sábado, 7 de novembro de 2015

do tempo #45

realmente há coisas que nos marcam e moldam e por muito que vamos aprendendo, a maioria das vezes o nosso carácter sobrepõe-se às lições e acabamos por cometer os mesmos erros.
hoje revi-me nisto quando conversava com um amigo que voltou a cometer esse erro, o de dar a oportunidade de sarar as feridas a quem já lhe fez tanto mal.
isto acontece também quando tentamos ser adultos, dar a outra face, consertar o que está errado: nem sempre a outra pessoa quer o mesmo que nós e, a maioria das vezes, acabamos por lhes dar as ferramentas necessárias para nos destruírem ainda mais. é esse o problema das segundas (e terceiras...) oportunidades: acharmos que os outros vêm e sentem e querem o mesmo que nós e por esse motivo procederão da mesma forma.


This is the hardest story,
That I have ever told,
No hope, or love, or glory,
Happy ending's gone forever more,
I feel as if I'm wasting,
And I've wasted every day

This is the way you left me,
I'm not pretending,
No hope, no love, no glory,
No happy ending

This is the way that we love,
Like it's forever,
And live the rest of our life,
But not together


no fundo nunca conhecemos ninguém e qualquer pessoa nos pode surpreender - infelizmente pela negativa. viver com medo não é a solução, mas sim viver alerta. aproveitar cada bom momento sem estar sempre a desconfiar (que isso também não é vida!) mas perceber, quando os tropeções acontecerem, que fazem parte do caminho, mas não são o fim da estrada. perceber que o que importa é adormecer tranquilo com a nossa consciência, com tudo o que fizemos em prol dos nossos valores e ideais, em prol do amor maior que queremos espalhar em nós e à nossa volta.
há sempre mais caminho a percorrer apesar das quedas e por muito que nos levantemos, nada nos garante que não voltemos a cair. o segredo é nunca desistirmos de nos levantar.
 ''enquanto houver estrada para andar, a gente vai continuar.''

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