terça-feira, 31 de dezembro de 2013

do ano novo


uma das coisas mais irónicas é uma data conseguir por-nos 

na cabeça a ideia de que tudo será melhor e diferente 

daqui a umas horas.


no fundo o que conta é o espírito regenerador e acreditar 

que 2014 vai ser um ano do caraças.

eu cá preciso..!



BOM ANOOOOOOOOO

sábado, 28 de dezembro de 2013

das constatações #9

engraçado quanto temos zero comentários escritos nos posts, 
mas pelos vistos muitos comentários verbais.
é bom saber que tenho leitores ;)


do paleio de saco #7



''ainda estou para descobrir alguém que tenha tão bom gosto como tu a vários níveis  

(a panca com o brandon flowers perdoa-se vá!) ''



sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

do inverno

esta coisa de ficar sempre doente quando chega o frio, já chateia.
o que vale é o novo pijama polar natalício, 
as rabanadas que ainda sobraram e o aquecedor ligado no quarto.

pr'a semana recomeço a viver, ok?

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

das constatações #8



'' Tenho pena de te ter conhecido numa ocasião instável para mim

Porque acho-te incrivel


Acho que seriamos mesmo muito importantes um para o outro se nos tivéssemos 


encontrado desta forma ha 3 anos ''


é isso.

domingo, 22 de dezembro de 2013

do natal #2


que prenda tão fofinha: 
uma ostra... uma pérola... um colar.

give a pearl to someone you care for


quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

das pausas

Percebemos sempre, mesmo quando até a nós mesmos mentimos, escolhendo acreditar que o que acontece à nossa frente não é de todo a verdade.
Percebemos sempre. Quando nos mentem. Quando nos querem. Quando nos deixam. 
Percebemos sempre, mesmo quando nem os outros percebem.

Há dias acordei com uma dor de cabeça tão grande que quase pude jurar ter o peso do mundo nos meus ombros, culpa das noites mal dormidas, culpa do mal que ando a fazer, culpa desta solidão filha da puta e desta falta de orientação e do medo pelos dias que correm.
Tenho vinte e três anos e estou sozinha. Vivo com os meus pais por que até de os deixar tenho medo. Adoro os meus amigos, mas há coisas que nem a eles consigo contar, de tão assustada que fico com o meu ser retorcido. Não vejo os meus sobrinhos tanto quanto gostaria e tenho saudades de ter um animal. Um animal não, um cão.
O último animal que tive durou um ano e meio na minha vida e cortou-me o coração com uma tesoura de bicos redondos, daquelas que damos às crianças, mas por fora do picotado. E fiquei com o peito desfeito, estraçalhado, com um sorriso fantasma e um olhar vazio durante meses. A verdade é que com todo o tempo que passou, já não consigo sentir nada de bom ou mau. E agora reconheço que nem a infelicidade dele me poderia fazer mais feliz: não me alimento do mal dos outros e nem me lembro que ele existe – só quando muito ocasionalmente me apercebo de que poderia ter conhecido e amado um Homem a sério, e nunca o fiz.
Em vez disso escolhi-o a ele, e isso faz de mim uma péssima pessoa no que toca a decisões. Quando nos enganamos desta forma ficamos a repensar tudo o resto que decidimos, pondo em causa até a cor do vestido, o ir a pé em vez de metro, o Martini em vez da vodka. Quando nos enganamos, ficamos sem chão – e temos medo de ter de voltar a decidir.
Neste momento estou (sou) assim, uma mulher-prateleira. Por não querer decidir nada, tenho o mundo à espera. Como fones nos ouvidos com o iPod em pause. Como um corpo adormecido, sem qualquer tipo de sensações a percorrerem-no. Como um carro que trava a fundo numa passadeira, mesmo sem ter nenhum peão para a atravessar.

Porque nós percebemos sempre o que se passa... Com os outros.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

do ''voltar ao mercado''

Há uma velha sabedoria popular que afirma que todos os homens engordam depois de casar e que as mulheres até deixam de fazer a depilação. Isto pode parecer muito cruel e descabido, mas a verdade é que o hábito faz o monge (outra sabedoria) e, por isso mesmo, uma relação duradoura pode criar em nós hábitos que julgávamos impossíveis e que serão depois difíceis de ignorar.
Isto já é, por si só, preocupante, uma vez que uma relação de anos pode transformar-nos à imagem da pessoa com quem estávamos ou até numa versão mais desleixada do nosso eu, aniquilando (quase) por completo a pessoa que sempre julgamos ser. Mas dado que este tópico tem pano para mangas, vou escolher falar de um ponto ainda mais fulcral: como é que, depois de anos com alguém e de nos termos tornado facilmente noutra pessoa, conseguimos voltar ao que éramos (solteiras) e, consequentemente, entrar de novo no jogo?  Sim, solteirAs - estou assumidamente a falar para mulheres. 
Como é que conseguimos voltar a perceber os sinais? Como é que voltamos a saber responder às evasivas, aos olhares? O flirt é uma arte e, como tudo na vida, esquece-se com facilidade se não for praticado - até mesmo andar de bicicleta, não me enganem! É possível desenterrar em nós aquele bichinho do engate e começar depois a aperfeiçoá-lo, mas ao início não é nada fácil... Ainda estamos habituadas a corresponder àquele com quem passamos os últimos anos da nossa vida, por isso todo o interesse pela restante população masculina nos passa ao lado. Primeiramente, é essa a lógica: identificar o alvo. Só conseguiremos defender-nos e atacar se soubermos com quem lidamos, uma vez que não há uma lei universal que sirva para todos os tipos de macho. 
De seguida, por associação ao alvo, temos de definir uma estratégia baseada em resultados: queremos uma relação ou apenas passar bons momentos? Queremos momentoS ou UM momento? Isto torna-se importante para definir, consequentemente, o grau de dedicação e importância a conferir: quanto maior o grau de compromisso, maior a nossa dedicação, claro está. 
A par com a estratégia, vêm os pequenos pormenores, por exemplo: 
  • frequentar os mesmos sítios, mas sempre muito bem acompanhada - como me dizia uma amiga, nunca sem outros elementos do sexo masculino por perto - e com o ar de quem não foi lá de propósito; aproveitar pequenos elogios soltos para compor uma imagem baseada nas suas preferências - novamente, sem dar o ar de quem passou duas horas ao espelho para ficar como ele gosta, ok?; 
  • manter a conversa simultâneamente viva e misteriosa, com um período de cadência entre sms's (se for o caso) e, ocasionalmente, esquecer uma resposta ou outra; 
  • caso ele seja do tipo que não ata nem desata, a melhor solução é o afastamento: um homem reage sempre quando o ignoram, por muito que nos custe; 
  • caso seja um mulherengo, aliar a primeira hipótese com esta última, fazendo questão de que ele nos veja no mesmo sítio, soltando desinteressadamente e com um sorriso ''oh, estás por aqui?''.
  •  E, dependendo do alvo em questão (algumas destas hipóteses não funcionam com um homem-bom, porque com esses temos de aliar uma dose de sinceridade a um elevado grau de compromisso e dedicação - mas isso é para o caso de uma relação duradoura, e não é disso que este texto se trata), podemos aliar logo desde início um teor mais picante: um motel não faz de nós promíscuas, nem um anel no dedo nos garante que não tenhamos a testa enfeitada, lembram-se?
O maior problema, como em tudo, é o timing: não há mulher que não reclame de passar meses solteira e de que mal lhe aparece um interessado, vir acompanhado por uma equipa de futebol. O problema aqui está na consciência de cada uma: dependendo do grau e do compromisso, tudo a seu tempo. 
Como qualquer treinador de bancada, temos de fazer a melhor gestão possível dos nossos recursos, de forma a garantir a vitória no final do jogo. Não há motivo para panicar: desde que saibamos o que queremos - daí a importância da primeira e segunda fases - tudo o resto virá em favor disso. Nunca ninguém nasceu ensinado e, principalmente na arte do flirt (ainda mais quando voltamos ao mercado e já não sabemos analisar a lei da oferta e da procura...) torna-se complicado saber sempre como reagir - somos todos tão diferentes que a única coisa que podemos fazer é ''ir indo e ir vendo''.




É esta a principal diferença entre homens e mulheres, motivo pelo qual este texto é dedicado a elas: os homens, regra geral, mentem, e por isso as mulheres são (infelizmente muitas vezes) fáceis de iludir. Pelo contrário, somos mestres na arte da ilusão-verdadeira: quando uma mulher não mente, é quando um homem acredita. Infelizmente, só naquilo que quer.


segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

das constatações #7


''no fundo é lindo poder falar de f#da e de sentimentos com alguém.''

romances de pleno século XXI são a melhor cena!

domingo, 8 de dezembro de 2013

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

do natal

hoje termino as compras de natal - e, com sorte, começo a entrar no espírito natalício.
bom dia!


terça-feira, 3 de dezembro de 2013

dos ginásios #5

a motivação nem sempre existe e com o frio torna-se insuportável sair da cama cedo  - sinto um misto de pena e inveja de quem consegue e é obrigado a.
ontem foi dia de gazeta (depois de domingo haver festa, directa, ressaca) e de comer 'confort food' (que saudades da nutella), mas hoje já voltei ao ataque.
entre o ferro, os homens-bicho e o facto de sermos das poucas mulheres (''olá meniiiinaaaaas''), adoro o ambiente e, claro, a música do meu ginásiozinho.
esta não me sai da cabeça há dias.


I fell something so right doing the wrong thing...
I feel something so wrong doing the right thing...
I couldn't lie, couldn't lie, couldn't lie
everything that kills me
makes me feel alive


segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

das constatações (pós-directa)

- quando precisamos de elevar a auto-estima passamos meses sem nenhum homem nos olhar sequer abaixo da linha do pescoço, mas quando decidimos ficar sozinhas temos uma equipa de futebol a abrir janelas do chat do facebook
- o álcool é inimigo dos diálogos, mas amigo das acções
- tendemos sempre para os sem carácter porque homens-bons não têm tomates
- por muito que digamos que sabemos o que estamos a fazer, no dia seguinte é que são elas
- a nossa auto-estima sobe em flecha quando nos dizem que somos extraordinárias e que poderíamos ter todos os homens que quisessemos #sóquenão

domingo, 1 de dezembro de 2013

do paleio de saco #4

''às vezes sinto que tu és perfeita!
fazes-me pensar em ti o dia inteiro, 
mas nunca exageradamente ao ponto de sentir aqueles medos estúpidos que temos
 quando estamos interessados em alguém...''



por muito frias
e racionais
e calculistas
e tudo e tudo que sejamos...

nenhuma mulher fica indiferente.