das tarefas domésticas

Estou finalmente a tornar-me uma dona de casa daquelas mesmo a sério.
Ontem foi dia de esfregar a banheira, aspirar a casa, sacudir tapetes e o pano do pó.
Hoje além de ter lavado a louça e ter posto a restante na máquina, arrumei a cozinha ao almoço e ainda fiz o jantar.
Amanhã prometi que vou ajudar a minha mãe a fazer o almoço pra família e já tenho planos para atacar a roupa que está na marquise e precisa de ser passada a ferro.
Se não fosse comprometida punha já um anúncio de Carochinha no olx!

do viajar

As viagens têm realmente um poder anestesiante.
O nervosinho na barriga ao marcá-la, premindo o botão do rato, em busca do melhor negócio online.
A alegria de preencher uma mala com todas as roupas que irão povoar dezenas e dezenas de fotografias.
O frenesim do aeroporto, o zumbido da pressão no vôo. A língua diferente, a azáfama das malas, o cheiro, o clima, a cidade. Tudo novo e tudo nosso, nem que seja por um dia ou dois.
Ah, o poder das viagens..!

da preguiça

Sabem aqueles dias cheios de planos que terminam num sofá com manta a ver um episódio da série favorita?
Pois, amanhã tenho de voltar ao ataque.
Isto de estar recorrentemente de férias não pode ser... :)

Cinema: A Vida de Pi

Ontem tive a oportunidade de finalmente ver A Vida de Pi. 
Já há muito que queria ver o filme e posso dizer que foi uma agradável surpresa ao nível da argumentação. O Ang Lee já nos tinha presenciado com excelentes e profundas adaptações (como é o caso d'O Segredo de Brokeback Mountain e de Sensibilidade e Bom Senso), mas não sei porquê mantive sempre associada a ele a ideia do filme O Tigre e o Dragão, com o qual de certa forma não empatizo nadinha.
Resumindo: apesar de vários amigos me terem aconselhado o filme e terem referido a sua beleza (não só ao nível fotográfico mas também pela sua mensagem), não estava a contar ficar tão bem impressionada com o filme, principalmente porque considero sempre forçadas as histórias de naufrágios. 
Mas vale realmente a pena ver a vida que o Pi viveu. Primeiro porque pensamos que aquele tigre é tão real como os nossos medos, apesar de ter sido criado digitalmente. E depois, porque é magnifico reconhecermos que, sendo o resultado final o mesmo, podemos encarar a vida de uma ou outra forma, melhor ou pior, para que a possamos viver sem esquecer nunca o principal objectivo: a nossa felicidade.

I suppose in the end, the whole of life becomes an act of letting go, but what always hurts the most is not taking a moment to say goodbye. 

Pi Patel 

Há dias em que só apetece ficar na cama porque não queremos enfrentar o mundo real. Feio. Cinzento. Vagabundo.
Depois há aqueles dias em que acordamos, (relativamente) cedo, encaramos as responsabilidades... e voltamos para o ninho.
Ah, obrigada chuva!

sonhos? check.

Às vezes não temos noção do tempo que demora até sentirmos falta de algo.
Andamos ocupados praqui e prali, com pequenas coisas rotineiras como ver a meteorologia ou o último episódio daquela série tão gira, e esquecemo-nos de coisas essenciais como ser feliz.
É tão bom quando alguém concretiza um sonho, não é? É pois. Por isso é que amanhã - hoje - vou acordar - ou nem vou dormir, porque é daqui a três horas - para ir dar um abraço a alguém que vai perseguir um sonho.
Fico tão contente! E ainda mais fico porque finalmente 2013 começou a despertar-me, aos poucos, para os meus sonhos que estavam tão adormecidos... O importante é o corpo ressacar dessa vontade de perseguir algo. Pode demorar, eu sei que pode, mas quando finalmente chega é tão, tão bom.