Ontem tive a oportunidade de finalmente ver A Vida de Pi.
Já há muito que queria ver o filme e posso dizer que foi uma agradável surpresa ao nível da argumentação. O Ang Lee já nos tinha presenciado com excelentes e profundas adaptações (como é o caso d'O Segredo de Brokeback Mountain e de Sensibilidade e Bom Senso), mas não sei porquê mantive sempre associada a ele a ideia do filme O Tigre e o Dragão, com o qual de certa forma não empatizo nadinha.
Resumindo: apesar de vários amigos me terem aconselhado o filme e terem referido a sua beleza (não só ao nível fotográfico mas também pela sua mensagem), não estava a contar ficar tão bem impressionada com o filme, principalmente porque considero sempre forçadas as histórias de naufrágios.
Mas vale realmente a pena ver a vida que o Pi viveu. Primeiro porque pensamos que aquele tigre é tão real como os nossos medos, apesar de ter sido criado digitalmente. E depois, porque é magnifico reconhecermos que, sendo o resultado final o mesmo, podemos encarar a vida de uma ou outra forma, melhor ou pior, para que a possamos viver sem esquecer nunca o principal objectivo: a nossa felicidade.
I suppose in the end, the whole of life becomes an act of letting go, but what always hurts the most is not taking a moment to say goodbye.
Pi Patel
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