terça-feira, 30 de setembro de 2014

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

dos sítios improváveis para o amor

o banco de um carro. um sítio para sentar na relva.
o hardrock. um taxi. a cadeira de um bar refundido.
o chiado, uma sala onde dançar. o cinema. o queimódromo.
um quarto com luz verde. um autocarro. um chuveiro. um elevador.
um casamento. um sofá. um concerto.
um castelo. uma piscina. a avenida da liberdade. um café. a baixa. as dunas.
uma loja. a mala de um carro.




e tantos mais outros sítios onde me apercebi.
independentemente, 
para sempre.


terça-feira, 23 de setembro de 2014

do factor x





I know you don't mean to be mean to me

'Cause when you want to
You can make me feel like we belong
We belong

Lately you make me feel all I am is a backup plan
I'll say I'm done and then you smile at me
And I'll forget everything I said


...


You say you'll call 

but I know you won't,
you won't.

domingo, 21 de setembro de 2014

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

do Sex&theCity



ever thine
ever mine
ever ours
.

do voltar a escrever





e de repente

as respostas são perguntas
as dúvidas, certezas
e em todas as horas
toques, respiração
o teu peito, a minha mão
'foste o melhor que me aconteceu'
é o mesmo que fazer amor
que não se faz, faz-nos
existe
- se amar é precisamente não ter chão
onde por os pés
mas ainda assim jamais caminhar sozinho

e de repente?

ficamos sem ter o que querer
e sem ter nada querido
e em todas as horas
lágrimas, adeus
perder-me nos olhos teus
'tu sabes o que eu sinto'
e não saber sabendo
é preservar a imensidão de loucura
- se a viagem mais difícil é a que fazemos
sem mapa
ao fundo de nós.
'estou aqui.'


segunda-feira, 15 de setembro de 2014

do Cesariny

''Em todas as ruas te encontro 
em todas as ruas te perco 
conheço tão bem o teu corpo 
sonhei tanto a tua figura 
que é de olhos fechados que eu ando 
a limitar a tua altura 
e bebo a água e sorvo o ar 
que te atravessou a cintura 
tanto    tão perto    tão real 
que o meu corpo se transfigura 
e toca o seu próprio elemento 
num corpo que já não é seu 
num rio que desapareceu 
onde um braço teu me procura 

Em todas as ruas te encontro 
em todas as ruas te perco''



sexta-feira, 12 de setembro de 2014

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

das constatações #24


and when I'm down you breathe life over me
even though we're miles apart we are each other's destiny

hoje percebi a sensibilidade que temos de ter quando pomos o pé no acelerador 
e o porquê de ter de abrandar, neste momento.

percebi também que para o carro não ir abaixo, há que manter o pé na embraiagem.


lições tão simples, não é?

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

do lembrar

da primeira vez que falamos mais do que dez minutos. da primeira vez que me deitei no teu colo, meio a medo, como se o início da intimidade fosse o fim da segurança. de cozinhares para mim. de ''do you talk the talk, but do you walk the walk?'' de dançar contigo em silêncio uma música só nossa. do teu sofá. do timberlake. do teu cheiro. do teu toque. da padaria portuguesa. da forma como além de olhar, me consegues ver. das horas a conversar, sobre nada e sobre tudo, madrugada dentro. dos filmes. da beyoncé. dos 300km. de pousar a carteira no chão, para pousares a mão na minha perna. dos olhares. do sinatra. da posição para adormecer. de me enervares quando me pedes para ter calma. de hollywood. de lisboa. das francesinhas. do sushi. de nunca ter conhecido ninguém igual a ti. do minho. do rio. da velocidade. de dizeres que sou tão mais bonita ao acordar. de me mentires, assim, a gostar de mim.
e de saber, por muito tempo que passe, que me vou lembrar sempre disto, e de tanto mais que és, que somos.


sexta-feira, 5 de setembro de 2014

das exclusões

''ninguém gosta de ser excluído de nada''.
esta frase, dita ontem por um amigo numa circunstância de saídas de grupo e afins, ficou hoje a passear na minha cabeça o dia todo. de facto é isso mesmo: a exclusão faz-nos sentir insuficientes, não-merecedores, incapazes. faz-nos sentir que, se não nos querem por perto, a culpa é nossa.
só que, tal e qual como na situação de ontem, temos de perceber que às vezes não é: às vezes a culpa é simplesmente de as pessoas estarem presas por um cordão umbilical fictício, a um passado que já não é real, ou a uma ideia presente que nunca foi a verdadeira.
às vezes a culpa não é nossa mas simplesmente das circunstâncias que se alteram, de um horário incompatível, de gostos que passaram a diferir, de uma sms dar demasiado trabalho a escrever depois do dia de merda que passou.
o importante é sabermos distinguir a diferença: porque quando, até mesmo noutras circunstâncias, estamos a ser de facto excluídos porque não somos suficientes, é altura de percebermos se podemos fazer algo para mudar ou, caso a culpa continue a não ser nossa...talvez a situação tenha deixado de merecer o nosso tempo.