finalmente lá chegou, a primeira gripe do Inverno.
hoje é dia de folga e dia de mantas e pôr as séries em dia, a ver se fico melhor para ainda ir aproveitar um bocadinho do sol que se faz sentir lá fora.
ontem tive a confirmação de que devia confiar mais nos meus instintos porque estão quase sempre certos e tive também a confirmação de que raramente me engano relativamente a primeiras impressões. sempre acreditei que a única forma de estar numa relação é confiando a 100%, infelizmente (no meu caso) nas pessoas erradas.
por segundos ainda permiti que as dúvidas me atormentassem mas nem terminei o raciocínio. que se foda, sabes? o que quer que seja ou tenha sido, já não quero saber, não me importa, já não é.
e essa é uma liberdade sem preço e um amor muito maior do que o que senti por ti: é o meu amor próprio, a minha vida, e neste momento estou num lugar tão bom que finalmente ao perceber que não me importo, sorri e segui em frente.
passaram seis meses ou porra que o valha, mas um coração partido não mede o tempo que precisa.
o meu não está colado nem remendado, por outro lado descasquei-lhe aquela pele morta e limei muitas arestas até ficar com o que realmente importava e estava escondido por baixo dessa superfície tosca que fizeste questão de tentar destruir,
não conseguiste. e para mim, seguir em frente com a consciência de tudo o que é mau e magoou e sem varrer a dor pra debaixo do tapete é a melhor - e a única - forma de enfrentar qualquer coisa na vida: é pegar no touro pelos cornos. olé.
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