finalmente lá chegou, a primeira gripe do Inverno.
hoje é dia de folga e dia de mantas e pôr as séries em dia, a ver se fico melhor para ainda ir aproveitar um bocadinho do sol que se faz sentir lá fora.
ontem tive a confirmação de que devia confiar mais nos meus instintos porque estão quase sempre certos e tive também a confirmação de que raramente me engano relativamente a primeiras impressões. sempre acreditei que a única forma de estar numa relação é confiando a 100%, infelizmente (no meu caso) nas pessoas erradas.
por segundos ainda permiti que as dúvidas me atormentassem mas nem terminei o raciocínio. que se foda, sabes? o que quer que seja ou tenha sido, já não quero saber, não me importa, já não é.
e essa é uma liberdade sem preço e um amor muito maior do que o que senti por ti: é o meu amor próprio, a minha vida, e neste momento estou num lugar tão bom que finalmente ao perceber que não me importo, sorri e segui em frente.
passaram seis meses ou porra que o valha, mas um coração partido não mede o tempo que precisa.
o meu não está colado nem remendado, por outro lado descasquei-lhe aquela pele morta e limei muitas arestas até ficar com o que realmente importava e estava escondido por baixo dessa superfície tosca que fizeste questão de tentar destruir,
não conseguiste. e para mim, seguir em frente com a consciência de tudo o que é mau e magoou e sem varrer a dor pra debaixo do tapete é a melhor - e a única - forma de enfrentar qualquer coisa na vida: é pegar no touro pelos cornos. olé.
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
sábado, 7 de novembro de 2015
do tempo #45
realmente há coisas que nos marcam e moldam e por muito que vamos aprendendo, a maioria das vezes o nosso carácter sobrepõe-se às lições e acabamos por cometer os mesmos erros.
hoje revi-me nisto quando conversava com um amigo que voltou a cometer esse erro, o de dar a oportunidade de sarar as feridas a quem já lhe fez tanto mal.
isto acontece também quando tentamos ser adultos, dar a outra face, consertar o que está errado: nem sempre a outra pessoa quer o mesmo que nós e, a maioria das vezes, acabamos por lhes dar as ferramentas necessárias para nos destruírem ainda mais. é esse o problema das segundas (e terceiras...) oportunidades: acharmos que os outros vêm e sentem e querem o mesmo que nós e por esse motivo procederão da mesma forma.
no fundo nunca conhecemos ninguém e qualquer pessoa nos pode surpreender - infelizmente pela negativa. viver com medo não é a solução, mas sim viver alerta. aproveitar cada bom momento sem estar sempre a desconfiar (que isso também não é vida!) mas perceber, quando os tropeções acontecerem, que fazem parte do caminho, mas não são o fim da estrada. perceber que o que importa é adormecer tranquilo com a nossa consciência, com tudo o que fizemos em prol dos nossos valores e ideais, em prol do amor maior que queremos espalhar em nós e à nossa volta.
há sempre mais caminho a percorrer apesar das quedas e por muito que nos levantemos, nada nos garante que não voltemos a cair. o segredo é nunca desistirmos de nos levantar.
''enquanto houver estrada para andar, a gente vai continuar.''
hoje revi-me nisto quando conversava com um amigo que voltou a cometer esse erro, o de dar a oportunidade de sarar as feridas a quem já lhe fez tanto mal.
isto acontece também quando tentamos ser adultos, dar a outra face, consertar o que está errado: nem sempre a outra pessoa quer o mesmo que nós e, a maioria das vezes, acabamos por lhes dar as ferramentas necessárias para nos destruírem ainda mais. é esse o problema das segundas (e terceiras...) oportunidades: acharmos que os outros vêm e sentem e querem o mesmo que nós e por esse motivo procederão da mesma forma.
This is the hardest story,
That I have ever told,
No hope, or love, or glory,
Happy ending's gone forever more,
I feel as if I'm wasting,
And I've wasted every day
This is the way you left me,
I'm not pretending,
No hope, no love, no glory,
No happy ending
This is the way that we love,
Like it's forever,
And live the rest of our life,
But not together
no fundo nunca conhecemos ninguém e qualquer pessoa nos pode surpreender - infelizmente pela negativa. viver com medo não é a solução, mas sim viver alerta. aproveitar cada bom momento sem estar sempre a desconfiar (que isso também não é vida!) mas perceber, quando os tropeções acontecerem, que fazem parte do caminho, mas não são o fim da estrada. perceber que o que importa é adormecer tranquilo com a nossa consciência, com tudo o que fizemos em prol dos nossos valores e ideais, em prol do amor maior que queremos espalhar em nós e à nossa volta.
há sempre mais caminho a percorrer apesar das quedas e por muito que nos levantemos, nada nos garante que não voltemos a cair. o segredo é nunca desistirmos de nos levantar.
''enquanto houver estrada para andar, a gente vai continuar.''
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
do novembro
tenho andado tão ocupada que às vezes fico a pensar realmente que raio de vida é esta que nos obriga a crescer!
brincadeirinha. sinto-me muito realizada e feliz por aprender algo novo todos os dias e ir conquistando aos poucos o meu lugar ao sol.
estamos no início de novembro - o que nas palavras da minha mãe significa que o Natal está mesmo aí e daqui a 2016 é um pulinho - e por isso já comecei a introspecção face ao ano que está quase a terminar.
2015 foi um ano muito duro emocionalmente. aprendi a muito custo novamente que o timing é o nosso pior inimigo e que nunca conhecemos verdadeiramente ninguém até as circunstâncias porem as pessoas à prova. conheci também pessoas incríveis e reafirmei laços de amizade que me ajudaram quando o tapete me saiu debaixo dos pés.
fiz 25 anos. isto pode parecer lamechas e ridículo porque no fundo ainda sou uma jovem e bla bla bla, mas como ainda li no outro dia: a vida só nos desilude por teimarmos em ver aquilo que queríamos e não concretizamos. resumindo e concluindo, não era aqui que eu queria estar com 25 anos nem era aqui que todos me imaginavam. se deixei que a vida me fugisse por instantes? claro que sim. acomodei-me muitas vezes a uma realidade que julguei mais serena e segura para depois me ver completamente entediada pela falta de conquistas.
por isso mesmo, em 2015 mudei de emprego. do nada surgiu a oportunidade de mudar a minha vida e, ainda que para muitos possa ser apenas um emprego, para mim representou a tal mudança que ansiava há tantos anos.
a nível afectivo, não vamos nem falar. estou finalmente a recompor os cacos quebrados nos últimos meses e feliz por ter certas pessoas ao meu lado que nunca me deixam esquecer o quão importante é seguir em frente, de cabeça levantada, e sorrir.
talvez nem todos precisemos exactamente das mesmas coisas que os contos de fadas nos apresentam e que procuramos incessantemente. talvez eu precise de me apaixonar mais por mim mesma antes de me apaixonar de novo. o que sei é que, neste momento, estou muito realizada e feliz e rodeada de amigos e família e um mundo de possibilidades neste novo emprego que é no fundo uma folha em branco.
para trás fica um ano turbulento e complicado, tão cansativo que ainda não estou totalmente recuperada. fica também a certeza de que nenhum amor nos deve diminuir, anular ou mesmo sugar todas as forças na tentativa de remarmos, sozinhas, a bom porto.
talvez eu estivesse a remar na direcção errada, afinal de contas, e por isso não estivesse ninguém a remar comigo. mas se nem eu nem ele mudamos de atitude ao fim de tantas tentativas, foi por nenhum de nós considerar que estava errado - e o que um não quer, dois não fazem, certo?
agora chega de introspecções e vou masé tirar o pijama, vestir algo bonitinho e dar um splash de cor nesta cara - esta semana estamos no turno da noite com o médio oriente :)
brincadeirinha. sinto-me muito realizada e feliz por aprender algo novo todos os dias e ir conquistando aos poucos o meu lugar ao sol.
estamos no início de novembro - o que nas palavras da minha mãe significa que o Natal está mesmo aí e daqui a 2016 é um pulinho - e por isso já comecei a introspecção face ao ano que está quase a terminar.
2015 foi um ano muito duro emocionalmente. aprendi a muito custo novamente que o timing é o nosso pior inimigo e que nunca conhecemos verdadeiramente ninguém até as circunstâncias porem as pessoas à prova. conheci também pessoas incríveis e reafirmei laços de amizade que me ajudaram quando o tapete me saiu debaixo dos pés.
fiz 25 anos. isto pode parecer lamechas e ridículo porque no fundo ainda sou uma jovem e bla bla bla, mas como ainda li no outro dia: a vida só nos desilude por teimarmos em ver aquilo que queríamos e não concretizamos. resumindo e concluindo, não era aqui que eu queria estar com 25 anos nem era aqui que todos me imaginavam. se deixei que a vida me fugisse por instantes? claro que sim. acomodei-me muitas vezes a uma realidade que julguei mais serena e segura para depois me ver completamente entediada pela falta de conquistas.
por isso mesmo, em 2015 mudei de emprego. do nada surgiu a oportunidade de mudar a minha vida e, ainda que para muitos possa ser apenas um emprego, para mim representou a tal mudança que ansiava há tantos anos.
a nível afectivo, não vamos nem falar. estou finalmente a recompor os cacos quebrados nos últimos meses e feliz por ter certas pessoas ao meu lado que nunca me deixam esquecer o quão importante é seguir em frente, de cabeça levantada, e sorrir.
talvez nem todos precisemos exactamente das mesmas coisas que os contos de fadas nos apresentam e que procuramos incessantemente. talvez eu precise de me apaixonar mais por mim mesma antes de me apaixonar de novo. o que sei é que, neste momento, estou muito realizada e feliz e rodeada de amigos e família e um mundo de possibilidades neste novo emprego que é no fundo uma folha em branco.
para trás fica um ano turbulento e complicado, tão cansativo que ainda não estou totalmente recuperada. fica também a certeza de que nenhum amor nos deve diminuir, anular ou mesmo sugar todas as forças na tentativa de remarmos, sozinhas, a bom porto.
talvez eu estivesse a remar na direcção errada, afinal de contas, e por isso não estivesse ninguém a remar comigo. mas se nem eu nem ele mudamos de atitude ao fim de tantas tentativas, foi por nenhum de nós considerar que estava errado - e o que um não quer, dois não fazem, certo?
agora chega de introspecções e vou masé tirar o pijama, vestir algo bonitinho e dar um splash de cor nesta cara - esta semana estamos no turno da noite com o médio oriente :)
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