É suposto chegarmos a este dia e fazermos uma retrospectiva de como correu o ano que passou.
Um balanço, uma lista de prós e contras, uma análise detalhada de tudo quanto nos aconteceu, nos moldou, nos mudou...e votos e desejos de tudo o que queremos que passe pela nossa vida no próximo ano.
Comecei o último dia de 2014 deitada na cama a pensar no quanto este ano me massacrou. O quão vincadas ficaram todas as cicatrizes que anos anteriores já tinham deixado e o quão difícil é todos os dias acordar motivada para uma vida que já não reconheço como minha.
Depois de pensar no quanto tudo doeu, vieram à tona todas as memórias de coisas boas que me foram acontecendo, as pequenas vitórias diárias que servem sempre de combustível, a capacidade de amar e ver o coração transbordar para fora do peito, a família sempre com um sorriso, os amigos que apesar de longe ou ocupados encontram sempre um momento para nos dizer que tudo vai correr bem no final.
Não sei se consigo suportar outro ano igual a 2014, a cambalear vazia pelos dias, usando os outros e as minhas próprias emoções como muletas para me aguentar numa rotina que considero suicida.
Preciso de novos horizontes, de novos desafios profissionais, de novas conquistas e hobbies e interesses e sonhos.
Este foi o ano em que, apesar de novas pessoas terem passado a fazer parte de mim, me senti mais sozinha. Como se me fartasse de gritar numa sala cheia de gente mas apenas eu me pudesse ouvir. E acreditem que ouvirmos os nossos próprios gritos durante meses a fio não é de todo uma sensação agradável.
Hoje não vou pedir desejos. Nem comer uvas passas ou subir cadeiras ou agarrar em notas enquanto uso lingerie azul. Hoje vou brindar, rodeada pelos meus, ao início de um novo ciclo de esperança e ao fim de um ano desastroso que unicamente me trouxe de bom a capacidade de amar. O pior nisto tudo é saber, que ainda que eu tenha adquirido de facto essa capacidade e que seja capaz de sentir este mundo e o outro, o mundo não me sente a mim. E isso é que é uma filha da putice que vamos ter de alterar em 2015.
Bom Ano!
quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
domingo, 28 de dezembro de 2014
do primeiro post sem título
"The list includes all types of association of
Audrey Hepburn with Frank Sinatra in movies.
As of today, Audrey Hepburn and Frank Sinatra
sábado, 13 de dezembro de 2014
do espírito
está a chegar aquela altura do ano em que engordamos todos 3kgs com os doces da mamã e o álcool do papá, em que gastamos os olhos da cara num vestido para a passagem de ano que não voltaremos a vestir tão cedo, em que vemos 1001 opções de passagem de ano e acabamos por ficar em casa onde um pijama servia perfeitamente para entrar no novo ano.
também é nesta altura que discutimos com os amigos por não encontrarem uma porra de uma data em que dê para todos estarem presentes no jantar de Natal, em que consequentemente desistimos de fazer um jantar de Natal, em que tentamos a todo o custo estar com todos os amigos que raramente vemos mas que nesta altura gostavamos mesmo de rever e nem isso sabemos se será possível. é nesta altura que desesperamos pelas prendas que faltam comprar, como se uma prenda devolvesse todo o amor que fica por dar no resto dos dias e as filas intermináveis de embrulhos e talões sem preço nos redimissem se tudo errado que passou.
este ano já tratei das prendas praticamente todas, estou a tentar alinhas os xacras para não assassinar ninguém no emprego, já revi receitas de Natal e prometi à progenitora que vou deixar alguns doces por minha conta. este ano não vou comprar um vestido novo, nem repensar a maquilhagem, nem tampouco procurar ideias para a passagem de ano. a garrafeira do papá está abastecida, as prendas dos miúdos compradas e o verdadeiro significado do Natal quer-se com uma árvore recheada de pais natais e luzinhas e estrelas e renas, mas sem ter assim tantas prendas. a passagem de ano será com certeza passada com quem se ama, por entre champanhe e um vestido antigo, mas com a esperança de que 2015 seja amável com tudo o que 2014 deixou pendente.
afinal de contas, os anos ensinam-nos o que é mais importante. ou pelo menos assim deveria ser.
Boas Festas.
também é nesta altura que discutimos com os amigos por não encontrarem uma porra de uma data em que dê para todos estarem presentes no jantar de Natal, em que consequentemente desistimos de fazer um jantar de Natal, em que tentamos a todo o custo estar com todos os amigos que raramente vemos mas que nesta altura gostavamos mesmo de rever e nem isso sabemos se será possível. é nesta altura que desesperamos pelas prendas que faltam comprar, como se uma prenda devolvesse todo o amor que fica por dar no resto dos dias e as filas intermináveis de embrulhos e talões sem preço nos redimissem se tudo errado que passou.
este ano já tratei das prendas praticamente todas, estou a tentar alinhas os xacras para não assassinar ninguém no emprego, já revi receitas de Natal e prometi à progenitora que vou deixar alguns doces por minha conta. este ano não vou comprar um vestido novo, nem repensar a maquilhagem, nem tampouco procurar ideias para a passagem de ano. a garrafeira do papá está abastecida, as prendas dos miúdos compradas e o verdadeiro significado do Natal quer-se com uma árvore recheada de pais natais e luzinhas e estrelas e renas, mas sem ter assim tantas prendas. a passagem de ano será com certeza passada com quem se ama, por entre champanhe e um vestido antigo, mas com a esperança de que 2015 seja amável com tudo o que 2014 deixou pendente.
afinal de contas, os anos ensinam-nos o que é mais importante. ou pelo menos assim deveria ser.
Boas Festas.
sábado, 6 de dezembro de 2014
das resoluções de fim de ano
finalmente alguma motivação para encerrar de vez um capítulo da minha vida, que há muito estava pendente e bloqueado.
prendas de Natal quase todas compradas, receitas de doces aprimoradas, postais para o PPC pensados e quase prontos a enviar!
Dezembro começou em força e com ele veio a contagem decrescente para mais um Natal e para um novo ano que se aproxima. a ver se é desta que começo o ano em grande e com boas notícias ♡
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