sexta-feira, 21 de março de 2014

das memórias

Por muitos números que tenhamos na nossa lista de contactos do telemóvel, aposto que o comum mortal apenas utiliza com regularidade cerca de 30% dos números que lá param. 
Precisamente por isso, quando mudo de telemóvel e noto que alguns números nem estão gravados no cartão, não me dou ao trabalho de recuperar dados e chego mesmo a fazer uma reciclagem de números que não utilizo (o que depois origina um sem fim de interrogações nas habituais sms de Natal e, quiçá, de aniversário - só para manter a adrenalina.)
E foi o que aconteceu no ano passado, quando recebi uns parabéns de um número que julguei não mais ser necessário guardar. Pela escrita tive quase a certeza de quem seria e, intrigada, decidi tirar a teima. Levei como resposta um irónico ''que facada'' por não ter o número gravado e, durante meses a fio, mais umas quantas facadas de reaproximação. Lição a reter: nunca sabemos do que viremos a precisar no futuro. Convém ter uns gb extra para fazer backup de toooda a informação - ou não estivesse esse armazenamento de memórias implícito na natureza feminina. Infelizmente a minha memória já não é o que era - ou isso ou já comecei a pré-seleccionar o que vale de facto a pena e devia aprender a seguir a merda dos instintos.




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