parece que só cá volto quando estou prestes a abalar.
deve ser medo (inconsciente) que o avião não aterre em segurança e não sobre nada orgânico para pautar a minha existência.
amanhã lá vou eu enfiar-me novamente numa lata de sardinhas voadora para mais um cantinho desconhecido da Europa. a companhia é boa, o frio é muito e a vontade de espairecer chega e sobra.
nos entretantos hoje andei nas arrumações da caixa de e-mail e fui dar com itens enviados desde 2010 - está-se mesmo a ver que não foi bonito, não é?
sempre fui cachopa complicada de escrever muito quando entrava em stress (e constatei que ainda me envolvi com pessoas mais complicadas que escreveram que chegasse...) e a prova de que a minha vida não podia estar mais calma e pacífica, é que não tenho aparecido por aqui.
embrace it, girl: cresceste. o coração já não salta pela boca fora porque arranjou espaço por onde existir, sem ter de se contorcer na cama a puxar a ponta do lençol outrora roubada. já não há necessidade de escrever como catárse, porque não há dor que precise de ser canalizada.
que caraças, e agora faz-se o quê? ahahahahah.
p.s.: uma das resoluções secretas de ano novo é a de escrever mais este ano. e se não o vou fazer como bode expiatório, terei de aprender a fazê-lo no meio deste casulo calmo e oceano pacífico.
'bora lá sair da zona de conforto!
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