há alturas em que temos mesmo de arrumar a cabeça e de nos deixar de mariquices: ninguém tem rigorosamente nada a ver com a nossa vida a não ser nós mesmos, porque no fim do dia ninguém a vem resolver por nós. os amigos podem opinar, os pais podem tentar aconselhar e condicionar, a própria sociedade no geral pode torcer o nariz e julgar cada escolha de cor de cabelo ou profissão. no fim do dia, naquele momento espetacular em que deitamos a cabeça na almofada, convém mesmo conseguirmos adormecer tranquilos com as escolhas que fizemos, porque da nossa consciência mais ninguém pode cuidar.
estou feliz.
prometi a mim mesma que ia começar 2015 a tentar resolver, um por um, todos os detalhes que me estavam a corroer por dentro. há muita estrada por percorrer, muitas coisas erradas e outras tantas certas das quais não posso perder o foco, mas quase a começar o 4º mês do ano, posso dizer que estou feliz. assim, de uma forma tão básica que pode assustar os mais complicados ou entediar os mais desafiantes, mas que a mim me deixa, só e claramente, feliz.
segunda-feira, 30 de março de 2015
quarta-feira, 18 de março de 2015
do tempo #27
as aulas de condução estão a correr tão bem mas tão bem que borro-me de medo de pensar que dão chuva para estes dias. ainda assim, é bom relembrar com frequência que devemos manter o pé na embraiagem para o carro não ir abaixo.
#babysteps.
sexta-feira, 6 de março de 2015
das melhoras sensações e combinações do mundo (que me ocorreram agora mesmo)
- um concerto do Michael Bublé. (choro sempre) (na mesma música)
- o La Vie Est Belle da Lâncome
- amendoins torrados com mel e sal: NOSSA.SENHORA.
- Nutella (e chega)
- safari laranja acompanhado de azeitonas pretas
- os cheiros, barulhos e cores da praça Jemaa el-Fna em Marrakech
- observar lentamente o pôr do sol em boa companhia
- ouvir um acordeão em Paris. (coração apertadinho, apertadinho qual Amélie Poulain)
- martini rosso, gelo e uma piscina
- manteiga de amendoim & compota de morango
- bombons rafaello
- baileys, leite condensado e café
- cozinha italiana: porque nada bate a combinação massa, tomate e queijo derretido
- o barulhinho tão específico das agulhas ao tatuar
- ir à Disneyland
- sair do metro e dar de caras com o Coliseu, em Roma
- Pride & Prejudice, by Jane Austen
- uma cama feita de lavado
- berrar em altos pulmões as músicas da nossa banda favorita, como se não existisse mais ninguém e fosse o nosso concerto privado
- presunto e queijo da serra
- um copo de vinho tinto, uma manta e uma lareira
- acordar sem despertador
segunda-feira, 2 de março de 2015
do tempo #26
chego a casa, atiro o guarda chuva molhado para a marquise, as botas para a sapateira, o casaco para cima do cadeirão e a alma para o conforto da cama.
ligo o pc, percorro a minha vida em e-mails e a vida dos outros nas redes sociais em menos de 10minutos. imagino antecipadamente o que poderei encontrar no frigorífico para me satisfazer este vazio que sei bem não advir de falta de comida.
amanhã é segunda feira e eu só precisava de mais uma semana de férias. renovada consecutivamente pelas 42 semanas que faltam para acabar o ano.
dizia eu que 2014 tinha sido um ano difícil. sei.
ligo o pc, percorro a minha vida em e-mails e a vida dos outros nas redes sociais em menos de 10minutos. imagino antecipadamente o que poderei encontrar no frigorífico para me satisfazer este vazio que sei bem não advir de falta de comida.
amanhã é segunda feira e eu só precisava de mais uma semana de férias. renovada consecutivamente pelas 42 semanas que faltam para acabar o ano.
dizia eu que 2014 tinha sido um ano difícil. sei.
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